O tempo passa, nós crescemos, amadurecemos e então chega “a tal da vida profissional”.
Convivemos com ela. Em alguns casos, por longos anos, só ela existe. Em outros, acontece, em paralelo, a vida pessoal.
E, depois de alguns anos de vida e trabalho, uma questão começa a se tornar recorrente: dá pra separar a vida pessoal da profissional?
Eu já refleti sobre isso várias vezes, li opiniões diversas, mas uma coisa me fez ter clareza sobre esse questionamento: as redes sociais.
Por falar nelas, eu ando meio desanimado e sumido, e isso é algo que falarei em outro texto. Mas trouxe a questão para falar sobre o fato de muitas pessoas terem um perfil pessoal e um profissional (inclusive eu, até esse momento).
Enquanto o pessoal é privado, o profissional é aberto. Até aí tudo bem. Mas, e fora das redes? Dá pra fechar uma vida e deixar a outra aberta? Cada uma envolve uma personalidade? Um EU?
Depois de 20 anos de vida profissional e quase 40 de pessoal, decidi refletir sobre isso com mais intensidade, e descobri que eu não consigo, e nem quero, separar essas vidas.
As mudanças da vida pessoal afetaram a minha vida profissional, e vice-versa. E isso foi ótimo, pois pude evoluir como pessoa e como profissional.
Enquanto tentei separar “essas vidas” me vi louco com redes sociais, comunicação, responsabilidades, princípios, valores…
Eu sou o pai professor, o marido do marketing, o filho escritor, o cunhado da TI. E isso é o melhor dos mundos, pois, a qualquer momento posso ser eu mesmo. Tanto na escola quanto no churrasco de família.
Duas redes sociais? Dois EUs? Chega!
Sou apenas o Jonathan Lamim, pai, filho, marido, professor, marketeiro, escritor e tudo o mais que surgir. Sem peso. Sem culpa.
Quando perguntarem minha profissão, infelizmente não poderei dizer SER HUMANO, então, conforme a necessidade, falo uma das muitas, e sigo a vida.
E você? Como enxerga “suas vidas” após essa leitura?